Maior alta em 11 anos, o Índice FipeZAP+ de aluguel registrou elevação de 16,55% em 2022, superando em muito, tanto a inflação oficial (5,79%) – medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços Ampliado) – quanto a variação do IGP-M – também conhecido como ‘inflação de aluguel’ – de 5,45%. A variação do ano passado só não é superior à registrada em 2011, de 17,30%.
Somente em dezembro último, o indicador exibiu aumento médio de 0,88% nas 25 cidades brasileiras pesquisadas – também muito acima do IPCA (+0,62%) e do IGP-M (+0,45%) do mês passado. Em novembro, o FipeZAP+ variou 0,79% – das quais 23 tiveram crescimento percentual do aluguel residencial (dez das 11 capitais), como: Goiânia (+3,52%); Porto Alegre (+1,16%); Rio de Janeiro (+1,16%); Belo Horizonte (+1,10%); Curitiba (+0,78%); São Paulo (+0,76%); Recife (+0,70%); Brasília (+0,64%); Florianópolis (+0,37%); e Salvador (+0,11%). Em Fortaleza, por outro lado, houve um recuo de 0,92% nos preços de locação residencial, no mês passado.
No que toca ao preço médio de aluguel residenciais de imóveis, este atingiu, em dezembro último, o patamar de R$ 36,65/m², com a liderança de São Paulo (R$ 45,50/m²); Recife (R$ 41,68/m²); Florianópolis (R$ 38,81/m²); Rio de Janeiro (R$ 37,78/m²) e Brasília (R$ 37,11/m²).
Em contraponto, os menores valores de metro quadrados foram registrados nas cidades de Fortaleza (R$ 23,05/m²), Goiânia (R$ 26,09/m²), Porto Alegre (R$ 27,68/m²), Curitiba (R$ 29,62/m²) e Salvador (R$ 29,62/m²).
Já o valor anual resultante da proporção entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos bens imóveis – a fim de projetar, para o investidor, a rentabilidade por um período de 12 meses – chegou a 5,14%, com destaque para as maiores variações em Recife (6,81% ao ano), Salvador (5,99% ao ano) e São Paulo (5,37% ao ano).
No que se refere à casa própria, o índice fechou o ano passado, com avanço de 6%, correspondente a R$ 8.321 por metro quadrado construído. Entre as 16 capitais pesquisadas, o valor do metro quadrado apresentou variação elástica, de R$ 5.232 a R$ 10.481. a exemplo da oscilação de 100% do preço de um “imóvel padrão” de 65m², em Campo Grande (MS), que passou a custar R$ 340 mil, e R$ 681 mil, em Vitória (ES).
Fonte: capitalist
