Nigel Mansell viveu um momento um tanto quanto incomum na Fórmula 1, após ser coroado campeão do mundo pela Williams em 1992, o piloto ficou sabendo que não teria vaga no grid para o ano seguinte.
Apesar da campanha de sucesso ao lado do time inglês, os bastidores na equipe passaram longe de serem bons. Durante o GP da Hungria de 1992, Mansell revelou que a Williams não estaria disposta a renovar seu contrato e além disso traria Alain Prost.
Mansell e Prost foram companheiros de equipe na Ferrari em 1990. A relação entre ambos era conturbada, o que fez o britânico deixar o time italiano em uma campanha de apenas uma vitória, enquanto Prost teve cinco.
Em conversa no podcast Beyond the Grid, Mansell relembrou dos acontecimentos de 30 anos atrás: “Eu estava ansioso para defender meu título, estava ansioso para um grande ano em 1993 independente se Prost fosse meu companheiro de equipe ou não”, disse o ex-piloto.
“Aí, menos de 24 horas depois de ganhar o título, soube que não tinha carro para o ano seguinte! Se eu realmente quisesse correr, seria com metade do salário de 1992. Não era uma boa oferta!”
Sobre as alegações de que Frank Williams querer “se livrar” dele na época, Mansell afirmou: “Não foi novidade, ele já fez isso com vários pilotos antes.”
Sem espaço na Fórmula 1, Nigel foi rumo à IndyCar. Em seu ano de estreia, o britânico levou o título no campeonato nacional americano de monopostos.
