O diretor de coordenação da Audi Motorsport, o ex-piloto Allan McNish, deixou claro que a empresa não teve nenhuma influência na entrada de Andreas Seidl na Sauber F1 (atual Alfa Romeo).
Uma das várias reestruturações entre as equipes que ocorreram no final de 2022, envolveu a McLaren, Seidl e a Sauber Motorsport, onde ele vai assumir o cargo de CEO da equipe em 2023.
Curiosamente, ele não foi nomeado chefe da equipe, cargo que ocupava na McLaren, e ainda está vago na Alfa Romeo-Sauber para 2023, depois que Fred Vasseur saiu para ocupar o lugar de Mattia Binotto na Ferrari.
Naturalmente, acreditava-se que a Audi tivesse influenciado na chegada de Seidl, já que marca alemã, que já firmou uma parceria com a Sauber e se tornará equipe de fábrica da Audi na F1 a partir de 2026, além de passar a utilizar a unidade de potência da fabricante alemã, é também quase certo que a Audi vá assumir 75% da Sauber F1 até 2026.
No entanto, o ex-piloto de F1 e multi-vencedor de Le Mans, McNish, deixou claro que a decisão veio apenas da Alfa Romeo-Sauber, com a Audi não desempenhando nenhuma influência.
“Obviamente, eles tiveram que mudar, porque Fred Vasseur foi para a Ferrari, e Andreas veio para substituí-lo, mas se tornou CEO e não chefe de equipe, mas foi a Sauber e a Alfa Romeo que lidaram com isso”, disse McNish na Autosport International. “Não teve nada a ver com a Audi.”
McNish continuou, dizendo que o foco da Audi é preparar suas instalações para desenvolver a unidade de potência de 2026, e ele acredita que a Audi escolheu um momento emocionante para entrar na Fórmula 1.
“Obviamente, nosso programa no momento, é o trabalho no lado do motor”, disse McNish. “Portanto, construir a empresa de desenvolvimento de unidades de potência, construir todas as instalações necessárias, preparar a tecnologia necessária para isso, com um grande aumento na eletrificação, e também com eFuels, que será uma dinâmica chave disso. Então é um momento muito emocionante, eu tenho que dizer”, acrescentou McNish.