O novo chefe de equipe na Williams, James Vowles, afirmou que sob sua liderança, a equipe não se tornará uma equipe B da Mercedes. Com a nomeação de Vowles, ex-diretor na Mercedes, que também fornece motores para a equipe na Fórmula 1, havia pontos de interrogação sobre a independência da Williams, mas Vowles afirmou ao Motorsport, que as pessoas não precisam se preocupar com isso.
Williams e Mercedes têm uma parceria próxima há algum tempo. Atualmente, a Williams recebe o motor e a caixa de câmbio da Mercedes. Além disso, George Russell passou três anos com a equipe britânica para prepará-lo para sua mudança para a Mercedes. Com o anúncio de que Vowles está trocando seu cargo de estrategista-chefe da Mercedes pelo de chefe de equipe na Williams, a distância parece ter diminuído ainda mais.
Mas Vowles não quer ter nada a ver com esses comentários. “A Williams é uma organização completamente separada. É uma equipe completamente independente com sua própria história e legado. Ainda haverá colaboração com a Mercedes, como já havia antes de eu entrar. Mas daqui em diante, farei o que for melhor para a Williams”, disse ele.
“Não seremos uma equipe B”, continuou Vowles, falando à Auto, Motor und Sport. “A Williams não será uma ‘mini-Mercedes’. Vamos nos sustentar completamente com nossos próprios pés.”
Toto Wolff, chefe da Mercedes, também afirmou que a chegada de seu ex-estrategista, não significa que a Williams se tornará uma equipe satélite. “Sempre houve especulações de que a Williams era uma espécie de subordinada a nós, mas isso não é verdade. Nunca interferimos na escolha dos pilotos e sempre entendemos a autoridade da equipe. Portanto, James vai fazer o que é certo para o time”, concluiu Wolff.