Sob a liderança de Lawrence Stroll a Aston Martin procura crescer na Fórmula 1. Por exemplo, a equipe de Silverstone conta com uma nova fábrica, além de estar construindo um moderno túnel de vento.
Também, a Aston Martin investiu em contratações de peso, como Martin Whitmarsh para o posto de CEO e Dan Fallows, ex-chefe de aerodinâmica da Red Bull, na função de diretor técnico.
Ademais, o teto orçamentário, em vigor desde 2021, fez com que as equipes se aproximassem no que se refere ao orçamento para o desenvolvimento do carro. Assim, Tom McCullough, diretor de desempenho da Aston Martin, apontou os efeitos da medida no time.
“Aprendemos muito com os regulamentos e como todo o processo funciona. Economizamos no orçamento para o desenvolvimento, sabendo que 2022 seria um ano em que você precisaria gastar bastante dinheiro no desenvolvimento do carro.”
“Obviamente, tínhamos uma grande margem para o valor estipulado no teto, pois estamos crescendo. Temos tido bastante crescimento nos últimos dois anos na missão de se aproximar do valor do teto de gastos.”
Segundo, Mike Krack, chefe da equipe, a expansão do time, no que se refere a mais contrações, estará condicionada nos valores estipulados no limite financeiro, uma vez que apenas os salários dos pilotos e os três mais altos entre os funcionários ficam de fora da conta no teto orçamentário.
“O limite de custo ditará o tamanho da equipe. Acho que você precisa se ajustar o tempo todo. Assim que você tem esclarecimentos em uma área e talvez mais restrições em outra, você está sempre tentando equilibrar a parte técnica, operações, as áreas que são de custo relevante”, destacou Krack.
Vale lembrar que em 2022 foi constatado, após auditoria da FIA, que a Aston Martin acabou infringindo o regulamento financeiro de 2021 devido a uma violação processual.