Hoje é dia de festa para Adrian Sutil, pois nesta quarta-feira (11), faz aniversário e completa 40 anos. O alemão começou a se dedicar desde muito novo ao automobilismo, mas o que poucos sabem é que também tinha dotes para se tornar um pianista profissional. Como a grande maioria, o competidor começou no kart e foi evoluindo para as categorias de fórmula, já que seu objetivo era se tornar um piloto profissional.
Relembre alguns momentos marcantes da carreira de Adrian Sutil:
Em 2005, disputou a Fórmula 3 Euroseries onde conseguiu se destacar por conta de seu desempenho. Ganhou uma corrida em Nürburgring com o carro ASM F3 e também dividiu as pistas com grandes nomes como: Lewis Hamiltom e Sebastian Vettel, que já eram figuras familiares no pódio.
O ano de 2006 foi o de sua primeira participação na Fórmula 1 como piloto de testes da equipe Midland F1 Racing. Em 2007, a equipe mudou de nome passando a se chamar Spyker e Sutil assumiu oficialmente o posto de segundo piloto da equipe.
Em 2008, Adrian permaneceu na equipe, que havia passado por uma outra grande mudança, tendo Vijay Mallya como dono. Com isso, houve a transição do nome Spyker para Force India, que permaneceu assim até 2018 na F1.
A grande chance de Sutil pontuar aconteceu em Mônaco em 2013 com um final de semana brilhante do alemão, que havia até mesmo passado para o Q3 na classificação. Apesar de o circuito de rua ser conhecido pela escassez de ultrapassagens, o alemão provou seu talento mantendo um desempenho impressionante.
“Eu percebi que o hairpin era uma área onde eu tinha a chance de ultrapassar, então, tentei com Jenson [Button] e funcionou”, afirmou ele, que ultrapassou o britânico na volta 52.
“Fiz o mesmo com Fernando [Alonso] e funcionou outra vez. Acho que mostrei que é possível ultrapassar em Mônaco”, concluiu. Sutil terminou aquela prova em 5º, atrás apenas das duplas da Mercedes e da Red Bull, ainda ultrapassando as duas Ferraris e McLarens durante a prova.
A carreira de Sutil ainda ficou envolta em polêmicas já que em 2011, envolveu em uma briga de bar em Xangai e acertou um dirigente da Lotus com um copo de champanhe quebrado, machucando seu pescoço. Por conta do episódio, não teve o contrato renovado para 2012 e ainda foi condenado a uma multa de 200 mil euros.
Entretanto, seu retorno não demorou a acontecer, vindo mais uma vez pelas mãos da Force India em 2013. O alemão seguiu no pelotão até 2014 – no último ano, defendia a Sauber -, temporada essa que falhou em somar um único ponto. Em 2015, foi piloto reserva da Williams e, no final da temporada, encerrou sua trajetória na F1.
