Benjamin Durand, cofundador da equipe Panthera Asia F1, disse que a equipe está aberta para trabalhar com Calvin Lo, depois que o bilionário manifestou interesse em ter uma equipe na Fórmula 1.
O empresário de Hong Kong surgiu em dezembro como um novo rosto em potencial na F1, com o investidor que tem uma fortuna de mais de US$ 1,7 bilhão, dizendo ao PlanetF1.com, que está estudando uma maneira de entrar no grid da categoria.
Com a experiência de Lo em finanças, ele estava procurando trabalhar com uma equipe já existente ou criar uma totalmente nova para entrar na F1 e, devido ao seu histórico, um candidato perfeito pode ser a equipe Panthera Asia F1.
Panthera é um dos muitos nomes que pretende entrar no grid da F1, e acredita que uma vaga em 2026 é possível, tendo já começado a trabalhar no processo de ‘Expressão de Interesse’ da FIA.
Questionado pelo PlanetF1.com, se uma parceria com Lo seria possível no futuro, o cofundador da equipe, Durand, disse que estava ‘aberto a isso’.
“Não conversamos com Calvin Lo agora”, disse ele. “Foi interessante ver os comentários dele na imprensa, porque ele está dizendo basicamente também o que estamos dizendo, que o mercado asiático não é o foco da F1 agora, mas sim os EUA.”
“Então todo mundo está olhando para lá. Eles estão todos olhando para o oeste. Ninguém está olhando para o leste, o que é um erro, mas também bom para nós, porque é isso que podemos trazer. Portanto, há muitas coisas que estão de acordo com as opiniões de Calvin Lo”, disse Durand.
“Não tenho detalhes sobre o projeto dele, mas estamos abertos a tudo. Ainda estamos na fase em quem puder nos trazer algo que possa reforçar nosso projeto, e reforçar a candidatura à F1, isso é bom.”
Em resposta, aos comentários de Durand, Lo disse concordar que o Oriente é um mercado enorme e disse que ‘conversas já começaram’.
“São tempos emocionantes para o mundo da F1”, disse Lo ao PlanetF1.com. “Sua popularidade está aumentando e todos querem fazer parte dela.”
“Caso eu participe da F1 mais do que já estou fazendo (Lo tem uma parceria com a Williams, que nunca foi muito esclarecida sobre o que é exatamente), vai continuar sendo estritamente no lado financeiro das coisas. A economia deve fazer sentido não apenas para a nova equipe, mas para todas as equipes existentes.”
“A questão não é a parte financeira de entrar, mas sim a sustentabilidade da nova equipe, digamos depois de três anos, cinco anos, etc. Com relação ao Panthera Team Asia F1, concordo com eles que o Oriente é um grande mercado para a F1. Também existem fabricantes de motores que eu sei que gostariam de entrar na categoria. As conversas já começaram, então vamos ver o que vai sair disso”, concluiu Lo.