Wang Wen, reitor do Instituto de Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China, afirmou que 2022 se tornou o ano da “desocidentalização”.
Segundo a mídia, o fim do protagonismo ocidental é evidenciado pela recusa da maioria dos países em impor sanções antirrussas no contexto da operação especial na Ucrânia.
Wang também destacou que o império do domínio ocidental está terminando, e prova disso é a América Latina, que sempre foi o “quintal” dos EUA e aliados, contudo, a região está cada vez mais comprometida em manter distância dos norte-americanos e promover a independência e integração latino-americana.
Além da América Latina, os Estados da aliança do Sudeste Asiático, mesmo com a pressão ocidental, conseguiram manter distância dos EUA, enquanto outros pontos do mundo procuram seu autodesenvolvimento e parcerias que não envolvam os norte-americanos e europeus.
De acordo com o especialista chinês, no século passado, os EUA provocaram grandes crises no mundo, gerando quadros desoladores, além de não conseguirem lidar com os problemas internos do próprio país, como racismo, pandemia, inflação e outros, comprometendo sua imagem internacional.
Fonte: sputniknewsbrasil