Em 2025, ao menos 90 carros serão lançados no Brasil, sendo 52 correspondentes a SUVs, a categoria favorita do público brasileiro. Fato é que alguns desses lançamentos, entre produtos inéditos e novas gerações, prometem balançar as estruturas do mercado. Um deles, por exemplo, é o inédito Volkswagen Tera, que será o SUV de entrada da marca por aqui.
Mas não para por aí. Tem o Toyota Yaris Cross, Caoa Chery Tiggo 7 PHEV, a nova geração do Nissan Kicks e o Honda WR-V, que virá para ser o SUV mais barato da marca japonesa no Brasil, estão entre as estreias mais esperadas. Pensando nisso, Autoesporte explicar o porquê desses cinco SUVs vão agitar o mercado. Confira:
Com apresentação marcada para acontecer no dia 2 de março no Rio de Janeiro, durante o Carnaval, o Tera é a grande aposta da Volkswagen para o Brasil em 2025. O novo SUV de entrada da fabricante vem para agitar o mercado de compactos, brigando de forma direta com Renault Kardian e Fiat Pulse. Embora a VW ainda não confirme as versões, sabe-se que o modelo ficará posicionado abaixo de Nivus e T-Cross, com preços entre R$ 100 mil e R$ 130 mil.
Recentemente, Autoesporte publicou que o mais recente teaser do Volkswagen Tera revelou um badge com o nome “High”, recuperando a versão topo do falecido Up!. Feito sobre a plataforma MQB A0, a expectativa é de que o Tera tenha um design bem próximo ao de produtos europeus da Volkswagen, com toques até de Tiguan. Além disso, terá medidas próximas de Polo e Nivus, com entre-eixos de 2,57 metros.
Na configuração mais cara do Tera, o motor escolhido é o TSI 170 de 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque, que pode ser aliado a uma caixa manual de cinco ou automática de seis velocidades. Entretanto, na linha de ser um modelo com proposta “popular”, também virá com o motor 1.0 MPI aspirado flex de 84 cv de potência do Polo Track nas opções mais básicas.
O interior do Tera também será o mais distinto entre os modelos Volkswagen que temos aqui no Brasil. Mesmo assim, alguns itens serão comuns ao Nivus, por exemplo, como a central multimídia VW Play com tela de 10,1 polegadas usada na versão Comfortline do SUV compacto.
A nova geração do Nissan Kicks está prevista para estrear no Brasil no primeiro semestre de 2025. E, acredite, ele vai mudar até a alma. Para começar, as medidas cresceram. São 4,37 metros de comprimento (6 centímetros extras), 1,80 m de largura (+ 4 cm), 1,63 m de altura (+ 2 cm) e 2,66 m de entre-eixos (+ 4 cm). Dessa forma, fica próximo de modelos médios, como Jeep Compass, por exemplo.
O agora SUV médio já apareceu em diversos flagras no Brasil e a produção em série vai começar em maio. Sob o capô, o novo Nissan Kicks será equipado com o mesmo 1.0 turboflex de três cilindros com injeção direta de combustível desenvolvida pela Horse e que já equipa o Renault Kardian. O que ainda segue em sigilo são os números de potência e torque do 1.0 turbo na “versão Nissan”.
Originalmente, o motor HR10DDT rende 110 cv de potência e 20,4 kgfm de torque com gasolina. No Kardian, com a adoção da tecnologia flex e engenharia nacional, houve um salto para 120 cv e 20,4 kgfm com gasolina, e 125 cv e 22,4 kgfm com etanol.
O novo Nissan Kicks será posicionado acima da versão atual, com preços provavelmente em uma faixa de R$ 150 mil a R$ 180 mil. Aliás, a primeira geração mudou o nome para Kicks Play e deve ficar posicionado entre R$ 130 mil e R$ 150 mil, mantendo o motor 1.6 aspirado flex de até 113 cv.
Outro SUV compacto, mas agora híbrido. O Toyota Yaris Cross está chegando em breve no Brasil, com previsão de estreia em julho deste ano. Autoesporte, aliás, já testou com exclusividade o modelo, que promete tirar o sono de modelos como Volkswagen T-Cross e Hyundai Creta.
Primeiro, a Toyota já confirmou que o SUV chega ao mercado brasileiro com duas opções de motor. As versões de entrada terão um motor 1.5 aspirado flex, de ciclo Otto, que rende 110 cv de potência e 14,3 kgfm, com câmbio CVT que simula sete marchas. É uma evolução do conjunto que equipou os finados Yaris hatch e sedã.
Nas versões híbridas flex, o mesmo motor 1.5 passa a operar em ciclo Atkinson, rendendo, sozinho, 91 cv e 12,3 kgfm. Aliado a um motor elétrico de 80 cv e 14,4 kgfm, a potência combinada vai a 111 cv com gasolina no Chile e deve chegar perto de 115 cv com etanol no Brasil. O câmbio transeixo (e-CVT) é o mesmo de Corolla e Corolla Cross híbridos.
O consumo, entretanto, é um ponto de destaque do SUV compacto. Afinal, é capaz de fazer mais de 32 km/l (ao menos no Chile). Em dimensões, o Toyota Yaris Cross terá 4,31 m de comprimento, 2,62 m de entre-eixos 1,77 m de largura e quase 1,62 m de altura. Já o porta-malas é de 471 litros, 31 l a mais em volume que no SUV maior.
A próxima geração do Honda WR-V, como já adiantado por Autoesporte, chegará às lojas no segundo semestre de 2025. O SUV já foi flagrado algumas vezes no Brasil, porém, por ser um modelo global, já sabemos o que esperar em termos de design. Inclusive, o modelo brasileiro feito em Itirapina (SP) terá exatamente o mesmo estilo da versão indiana, como Autoesporte antecipou no começo do ano.
Cabe reforçar que o WR-V deixou de ser baseado no Fit para se transformar em um carro com identidade própria. Se não surgir nenhuma modificação em relação ao modelo indiano, o novo WR-V nacional terá 4,31 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,65 m de altura e 2,65 m de distância entre-eixos. O porta-malas, por sua vez, tem 458 litros de capacidade.
A Honda também utilizará a mecânica do hatch no WR-V. Nos referimos ao 1.5 flex aspirado de quatro cilindros e injeção direta, com 126 cv de potência e 15,8 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático CVT de sete marchas simuladas.
Este também será o propulsor da versão híbrida nacional que, de acordo com Roberto Akiyama, vice-presidente da Honda, chegará às lojas apenas em 2027. O executivo também contou ao CBN Autoesporte que o preço de lançamento do SUV compacto deverá ser posicionado entre R$ 120 mil e R$ 150 mil.
Como adiantado por Autoesporte no começo deste mês, o lançamento de uma versão híbrida plug-in do SUV médio Tiggo 7 vai finalmente acontecer no dia 17 de fevereiro de 2025. O modelo surgiu em um novo teaser da joint-venture sino-brasileira ao lado do irmão de plataforma Tiggo 8 Pro Hybrid, que também receberá novidades, conforme antecipamos em agosto do ano passado.
As configurações híbridas plug-in devem ser movidas apenas a gasolina. O conjunto motriz é formado pelo motor 1.5 TCi turbo a gasolina, sem injeção direta, ligado a um ou dois motores elétricos de tração, formando tração dianteira (Tiggo 7) ou integral (Tiggo 8). No SUV de sete lugares, a potência combinada é de 317 cv e o torque fica em 56,6 kgfm.
A transmissão DHT traz uma caixa de câmbio mecânica automatizada de dupla embreagem com três marchas. Os motores elétricos preenchem as demais relações, simulando 11 marchas no total.
Construído sobre a plataforma T1X, o Tiggo 7 PHEV deve manter as dimensões das demais versões do SUV médio de cinco lugares. Ou seja, 4,50 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,71 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. Além da motorização híbrida com recarga externa, os SUVs terão novidades visuais e de equipamentos. Os dois seguem importados e a produção na fábrica de Anápolis (GO) acontecerá posteriormente.
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Fonte: direitonews
