5 montadoras chinesas que ainda vão chegar ao Brasil


As marcas chinesas estão tentando pela segunda vez invadir o Brasil. A primeira tentativa começou há cerca de 15 anos com JAC, Chery e Lifan, por exemplo, mas não deu muito certo, já que nenhuma dessas montadoras se tornou protagonista no mercado nacional. Agora a postura é diferente, com carros mais caros e bem construídos, e BYD e GWM estão incomodando as concorrentes.

A estratégia tem dado certo e outras montadoras estão de malas prontas para chegar por aqui. São os casos de Jaecoo, Omoda, Exeed, Wey e Tank. As três primeiras fazem parte do grupo Chery e virão de forma independente, enquanto as duas últimas fazem parte do grupo GWM, assim como Ora, Poer e Haval, e serão trabalhadas de uma forma diferente.

Para entender melhor como trabalha a Great Wall Motors, basta comparar com a Stellantis. Dentro do grupo temos Peugeot, Citroën, Fiat, Jeep e Ram, por exemplo. Fora do Brasil, a GWM atua basicamente da mesma forma, sendo um conglomerado que atribui marcas como as citadas acima.

Muda que por aqui a estratégia é diferente. A GWM atua como fabricante e Haval, Ora e Poer se tornaram modelos. Isso também deve acontecer com Wey e Tank no futuro, embora sejam sub-montadoras na China. Dito isso, vamos conhecê-las.

A Jaecco pertence a Chery e chegará ao Brasil no próximo ano. Ela é responsável por construir carros mais sofisticados e também com capacidades off-road, dentro do guarda-chuva da gigante chinesa. Ou seja, podemos esperar por SUVs. A montadora deve seguir os passos de GWM e BYD e fazer uma série de lançamentos no Brasil, sendo J7 o mais cotado para a chegada da Jaecoo por aqui.

O modelo nada tem a ver com o sedã da JAC, afinal, é um SUV. Visual tem forte inspiração nos Land Rover e a dianteira tem traços bem parecidos com os da segunda geração do Ford Territory, recém-lançado no Brasil. Além do J7, a Jaecoo deve lançar outros produtos no Brasil.

A Omoda é mais uma que pertence ao grupo Chery. Esta já teve o nome aventado no Brasil, principalmente com a possível ligação com a operação sino-brasileira Caoa Chery. No entanto, as negociações parecem não terem dado certo e montadora deve chegar ao Brasil de forma independente.

Diferente da Jaecoo, a Omoda deve brigar em uma faixa de preços intermediária, como já faz a Caoa Chery atualmente com Tiggo 5x e Tiggo 7. Seus carros têm uma proposta mais jovem e tecnológica, e pretende conquistar o público pelo design.

O mais cotado para estrar a marca no Brasil é o C5, um SUV cupê estiloso. A expectativa é que ele desembarque por aqui já no ano que vem, na configuração a combustão, sem oferecer, em um primeiro momento, opções híbridas ou elétricas – diferente da estratégia de GWM e BYD.

Esta talvez seja a mais conhecida entre as cinco aqui listadas. A Exeed já foi bastante falada no Brasil afinal chegaria por aqui como uma divisão luxuosa da Caoa Chery. Alguns protótipos do SUV LX da montadora até foram vistos com a inscrição Caoa na tampa do porta-malas, mas ao que tudo indica a Exeed virá ao Brasil de forma independente também.

A montadora já fez reuniões com jornalistas brasileiros especializados no setor, e prometeu o lançamento de um SUV híbrido plug-in chamado RX, que tem design cupê. Além disso, a chegada de dois elétricos, sendo o sedan E03 e o SUV E0Y.

A divisão de luxo da GWM também deve chegar ao Brasil em breve. Durante o evento de apresentação do Ora 03, hatch elétrico rival do BYD Dolphin, o CCO (Chief Commercial Officer) da fabricante chinesa, Oswaldo Ramos, afirmou que alguns modelos da Wey já estão no Brasil passando por testes.

Resta agora saber quais são eles e quando, de fato, estrearão no Brasil. Os produtos da divisão devem se aproximar do nível de acabamento e proposta dos BYD atualmente, com mais requinte interno, mantendo os fortes propulsores da GWM. Por aqui, deverá chegar como modelo e não uma montadora, e ainda não há previsão de desembarque.

A Tank deve seguir os mesmos passos e chegar aqui como modelo. Dentro da divisão existem vários produtos de proposta off-road. Os mais conhecidos são os Tank 300, 400 e 500. Todos com características de jipão e que estão cotados no Brasil por um importante detalhe.

A GWM anunciou a produção nacional da Poer, picape média com estrutura chassi e cabine no Brasil, e de um outro modelo secreto que teria as mesmas características estruturais. Com isso, os olhos se voltaram aos Tank, que são construídos dessa forma.

A expectativa é que a montadora/modelo seja apresentada no ano que vem, quando a linha de montagem funcionar. A promessa é que isso aconteça em 1º de maio de 2024.

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Fonte: direitonews

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