A venda de carros novos no Brasil é uma eterna gangorra. De um ano para o outro, um modelo pode despencar no ranking, seja por problemas de importação, pela chegada de novos rivais ou por não se atualizar com o tempo. E Autoesporte separou cinco exemplos de carros que despencaram nas vendas na comparação entre 2022 e 2023, considerando o período de janeiro a outubro.
O números são da Fenabrave, associação que representa as concessionárias.
Visualmente, o C4 Cactus pode até ter envelhecido bem, mas o SUV é praticamente o mesmo desde o lançamento em 2018. Nesses quase seis anos, novos rivais surgiram, outros se atualizaram e o máximo que marca francesa fez foi lançar inúmeras séries especiais. Isso justifica essa queda enorme no último ano.
A nova geração do Honda Civic, que agora só é híbrido e importado da Tailândia, foi muito elogiada no teste da Autoesporte. Porém, dois principais motivos fizeram o icônico sedã ter uma representatividade muito pequena nas vendas neste ano: o preço (R$ 260 mil) e as poucas unidades disponíveis nas concessionárias.
O SUV compacto nunca foi um sucesso de vendas no Brasil. E esse ano a fabricante francesa até baixou os preços, inclusive da variante elétrica, mas não teve efeito expressivo. A nova geração do modelo já tem data para começar a ser produzida na América do Sul.
Segundo o jornal argentino Ámbito Financiero, o SUV começará a ser feito na fábrica de Palomar, nas proximidades de Buenos Aires em janeiro de 2024. E como já era esperado, a nova geração vai “matar” o modelo atual, produzido em Porto Real (RJ).
O Renault Logan já viveu seus tempos de glória e virou um dos queridinhos de taxistas e motoristas de aplicativo pelo bom espaço interno e de porta-malas. No começo do ano foi especulado que ele sairia de linha junto com o Captur, mas só o SUV, por enquanto, não é mais vendido (isso desde setembro). Pela queda nos emplacamentos, o destino do Logan não deve ser muito diferente em breve.
O Trailblazer é um daqueles carros esquecidos pelo público brasileiro, talvez porque um SUV grandalhão desse não tenha mais tanto espaço no mercado. Digamos que é um utilitário mais rústico, já que é um veículo derivado de uma picape (a S10), e não construído sobre uma plataforma de carro de passeio. Em breve passará por uma reestilização para ver se esse volume de emplacamentos melhora.
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Fonte: direitonews
