3 carros que dispararam e 3 que caíram em vendas no 1º semestre de 2024


Você já conferiu os 50 carros novos mais vendidos do Brasil no primeiro semestre de 2024. Na parte de cima do ranking, poucas coisas mudam: Fiat Strada, Volkswagen Polo, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix são figuras carimbadas. Porém, no meio da tabela, sempre temos algumas oscilações e Autoesporte seleciona três carros que dispararam e despencaram nas vendas.

Os números são baseados nos índices da Fenabrave, associação que representa as concessionárias. O cálculo é um comparativo entre o acumulado do primeiro semestre de 2024 e do segundo semestre de 2023. Historicamente, o segundo semestre costuma ser melhor nos emplacamentos, por isso registrar queda durante o período é normal. Nosso critério, neste caso, são de quedas mais expressivas.

O primeiro semestre também foi marcado pela greve do Ibama, o que dificultou a liberação de carros nos portos. Portanto, alguns carros importados também foram prejudicados por isso.

Vamos começar pelo trio que despencou nas vendas em 2024:

O Cronos, atual o sedã mais barato do Brasil partindo de R$ 93.990, é praticamente o mesmo desde o seu lançamento, em junho de 2017. Mesmo com bom espaço interno e um generoso porta-malas de 525 litros, o peso do tempo parece fazer efeito no modelo que precisa de uma atualização há um bom tempo. O modelo é produzido na fábrica de Córdoba (Argentina), então também sofreu o impacto da greve.

Nas motorizações, a versão de entrada é equipada com o 1.0 Firefly de até 77 cv e 10,9 kgfm, aliado ao câmbio manual de cinco marchas. Já as intermediárias e topo com o 1.3 Firefly de até 107 cv e 14,2 kgfm, com opções do mesmo câmbio manual e outro automático do tipo CVT.

O 208 tem um design cheio de personalidade e oferece nada menos do que três opções de motor: o mesmo 1.0 Firefly descrito no Cronos, além do 1.6 de até 118 cv e do 1.0 turbo de até 130 cv.

A queda de um semestre para o outro foi expressiva se tratando de um carro de entrada. Mas um motivo pode estar ligado a essa retração nas vendas: o hatch vai mudar na linha 2025 e o carro já foi flagrado com pouca camuflagem. Num primeiro momento, o 208 deve continuar sendo oferecido com os dois motores 1.0, e, posteriormente, terá a chegada do sistema micro-híbrido, que deve acontecer no ano que vem. Outra fator que contribui pra queda é sua produção em El Palomar (Argentina).

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O Jeep Compass tem um volume de vendas bem considerável, mas registrou queda neste primeiro semestre, mesmo sendo produzido em Goiana (Pernambuco). Visualmente o SUV mudou muito pouco desde o lançamento, em 2016, mas nesses anos algumas novidades foram apresentadas. A mais recente, em abril deste ano, foi a chegada do motor Hurricane 2.0 turbo de 272 cv de potência já usado na Ram Rampage na gama.

Agora, o pódio de quem viveu o oposto do trio acima e disparou de vendas em 2023:

O Dolphin foi lançado em junho do ano passado, portanto, acabou de completar um ano. O modelo fez o que nunca um carro elétrico tinha feito e deixou para trás vários veteranos do mercado nas vendas.

Para se ter uma ideia, o carro elétrico mais emplacado do Brasil no primeiro semestre de 2023 foi o Volvo XC40, com 903 unidades. E, a partir do segundo semestre, o Dolphin já chegou vendendo mais do que isso mês a mês, até terminar o ano na liderança absoluta com 6.806 unidades comercializadas. E este não começou diferente e são quase 10 mil emplacamentos nos primeiros seis meses de 2024.

Sem dúvida essa é a grande surpresa da lista. O hatch foi lançado em maio de 2017 e quase tudo nele é igual, incluindo os motores Firefly 1.0 e 1.3 — a exceção é o 1.8 EtorQ aposentado em 2022. E mesmo assim conseguiu registrar alta de um semestre para o outro (mesmo que discreta).

Mas seu futuro está com os dias contados. O projeto Fiat F1H, que terá base de Citroën C3, vai suceder Argo e Mobi de uma vez. E para ler todos os detalhes, basta clicar aqui.

A nova geração do Honda Civic, que agora é híbrido e importado da Tailândia, já apareceu na lista de carros que despencaram nas vendas no ano passado. Porém, o cenário mudou no primeiro semestre deste ano. O volume ainda é muito mais baixo do que já foi um dia, mas dentro do cenário de sua realidade, os emplacamentos cresceram de forma significativa de um semestre para o outro.

O sedã custa R$ 265.900 e tem um motor 2.0 aspirado de 143 cv e 19,1 kgfm, e mais dois elétricos que somam 184 cv e 32,1 kgfm. Porém, a potência e o torque combinados não são revelados pela Honda.

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Fonte: direitonews

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