12 carros que serão lançados nos próximos meses no Brasil


O ano de 2024 começou quente no mercado automotivo. A alta nas vendas tem como consequência uma série de lançamentos. Até agora já tivemos as chegadas de produtos importantes, como Fiat Titano e Renault Kardian, mas temos mais por vir.

Nos próximos meses as concessionárias de diversas marcas vão receber novos produtos, gerações renovadas, reestilizações, além de versões híbridas e novos motores. A Autoesporte listou pelo menos 12 novidades que estão marcadas para os próximos meses:

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A dupla de picape e SUV, que compartilha o mesmo chassi e conjunto mecânico e a mesma geração desde 2012, terá um refresco visual agora em abril. Assim como fez na Spin, a Chevrolet concentrou as mudanças na frente, com desenho mais esportivo. Os faróis de LED ficarão afilados e alinhados ao topo da grade, que ficará maior, com divisórias filetadas dotadas de aberturas estilo colmeia.

Na traseira, as lanternas receberão guias de LED e a tampa da caçamba terá vincos redesenhados, podendo adotar o nome Chevrolet grafado em baixo relevo ao centro, como já acontece na Montana. Por dentro, o painel deve estrear novo desenho e quadro de instrumentos digital integrado a uma nova central multimídia.

O SUV terá um novo visual dianteiro como aconteceu na Tailândia, mas o destaque aqui vai para a eficiência dos motores, como já aparece na tabela atualizada do Inmetro. O SUV continuará com o motor 2.0 aspirado, mas terá a mesma calibração do sedã. Agora, o modelo 2.0 aspirado pode marcar 8,2 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada com etanol, e 11,6 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada com gasolina.

O modelo 1.8 híbrido continua entregando 122 cv de potência e 16,6 kgfm de torque e também está mais eficiente. Faz 12,5 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada com etanol, bem como 17,7 km/l na cidade e 14,6 km/l na estrada com gasolina.

Mais um lançamento da Toyota que o Inmetro entrega é o RAV4 PHEV, ou seja, híbrido plug-in. Segundo o órgão, o RAV4 PHEV roda 35 km/l de gasolina na cidade e 30 km/l na estrada. O alcance no modo elétrico, ainda de acordo com o Inmetro, é de 55 km graças à bateria de 18,1 kWh.

O sistema PHEV da Toyota combina um motor 2.5 aspirado de quatro cilindros em linha de 177 cv de potência e 22,3 kgfm de torque com outros dois elétricos, um em cada eixo. Na frente, são 182 cv e 27,5 kgfm de torque. Atrás, 54 cv e 12,3 kgfm. Aliás, é com o motor elétrico traseiro que a marca consegue tração integral. Combinado, o conjunto entrega 306 cv.

Outra dupla que vai mudar junta é a formada pelos Jeep Compass e Commander. Eles terão mudanças no visual com novas rodas (inclusive com pinças de freio vermelhas) e acabamentos bordados nos bancos de couro. Os para-choques também são novos e adotam um design mais esportivo.

Mas a novidade será o motor 2.0 da família Hurricane, que estreou no Brasil na Ram Rampage e também equipa o Jeep Grand Cherokee 4xe. Na picape nacional, este motor desenvolve 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque, com transmissão automática de nove marchas e tração 4×4. Com isso, as versões a diesel devem sair de cena.

O Volkswagen T-Cross com novo visual roda em testes pelo Brasil há mais de um ano, mas o lançamento da linha 2025 do SUV já foi adiada pelo menos duas vezes, segundo apuração da Autoesporte. O prazo mais recente é a penúltima semana de abril, duas após a data anterior.

Ao que tudo indica, o design do SUV brasileiro será igual apenas ao das versões mais básicas do modelo vendido na Europa desde 2023. As lanternas traseiras terão iluminação de LED em “C” e não em “X” como nas versões mais caras. A frente terá novo para-choque e grade com guia iluminada na versão top de linha.

A nova geração do Ford Mustang já foi exibida para jornalistas e entrou em pré-venda por R$ 529 mil na versão GT Performance. Visualmente, o Mustang traz basicamente as mesmas proporções do antecessor, mas o design tem agora linhas afiadas, faróis de LED mais finos e rodas de liga leve de 19 polegadas.

A sétima geração do Mustang mantém o conhecido motor Coyote, um V8 5.0 naturalmente aspirado, mas agora com 488 cv a 7.250 rpm e 58 kgfm de torque a 5 mil giros — 5 cv e 2 kgfm a mais que o antecessor.

A segunda geração do Peugeot 2008, vendida aqui no Brasil só na versão elétrica, chegará também nas opções a combustão e será fabricado na Argentina e não mais no Brasil como era a primeira.

A mecânica será toda de origem Fiat, sempre turbo e com injeção direta de combustível. A aposta é no 1.0 três-cilindros 12V turboflex, com 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, em conjunto com o câmbio CVT de sete marchas simuladas, mas a possibilidade de usar o 1.3 turboflex quatro-cilindros 16V de até 185 cv e 27,5 kgfm é sempre viável.

Já em pré-venda com entregas previstas para os próximos meses, o SUV compacto elétrico é oferecido em três versões e preços começando em R$ 229.950. Sua bateria de lítio-ferro-fosfato (LFP) tem 51 kWh de capacidade e abastece um único motor elétrico traseiro que desenvolve 276 cv de potência. A autonomia declarada no ciclo europeu é de 350 km. Já o Inmetro fala em 250 km.

Configurações intermediárias e top de linha do Volvo EX30 serão vendidos no pacote E60. Neste caso, a bateria de níquel-cobalto-manganês (NMC) tem 69 KWh e proporciona autonomia de 338 km.

A segunda geração do Kona será um dos primeiros lançamentos da marca após assumir totalmente a operação no Brasil, que estava com a Caoa. A chegada às lojas é prevista para junho ou julho. O modelo tem design futurista, marcado por um filete de LED que atravessa toda a dianteira do carro na altura do capô. Os faróis principais ficam nas extremidades do para-choque.

O trem de força é igual ao do Kia Niro: motor 1.6 aspirado que trabalha com um motor elétrico. Combinados, entregam 140 cv de potência e 27 kgfm de torque. Na opção elétrica serão duas configurações. A de entrada com 156 cv e a segunda com 218 cv. As respectivas autonomias são de 377 km e 514 km no ciclo WLTP.

O SUV elétrico de sete lugares com 5,01 metros de comprimento, Kia EV9, tem três opções de motorizações. A primeira, com tração traseira, entrega 203 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. A bateria é de 99,8 kWh, suficiente para uma uma autonomia de até 563 km, de acordo com ciclo WLTP. Já a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 9,4 segundos.

Outras versões entregam 247 cv de potência e têm tração integral com um motor em cada eixo. Na versão, o torque é de 25,5 kgfm, enquanto na mais cara tem 35,7 kgfm. As autonomias são de 512 km e de 505 km, respectivamente. A Kia ainda não tem definição de qual versão será importada.

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Fonte: direitonews

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