10 marcas do agro mais lembradas pelo consumidor


10 marcas do agro mais lembradas pelo consumidor

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Por Vera Ondei

 

Conheça quais nomes estão na mente do consumidor, segundo a pesquisa “Percepções sobre o agro. O que pensa o brasileiro”

 

A pesquisa “Percepções sobre o agro. O que pensa o brasileiro”, idealizada pelo Movimento Todos a Uma Só Voz e apresentada ontem (28), em São Paulo, abordou uma uma série de questões sobre o agro e o impacto de sua imagem no setor urbano. Uma delas foi sobre as marcas mais lembradas pelo consumidor.

 

 

À pergunta “Qual é a primeira marca ligada ao Agronegócio que vem à sua cabeça”, 18% dos entrevistados citaram 10 marcas. Outros 58% citaram marcas diversas, o que mostra um ambiente pulverizado, e 24% não citaram marca alguma.

 

Foram entrevistadas 4.215 pessoas pela Brazil Panels, considerado o maior painel digital do país onde estão cerca de 2 milhões cadastrados ativos, seguindo o conceito de cotas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para gênero, idade, classe social (por faixa de renda familiar) e regiões geográficas. No total, as mulheres representaram 52% e os homens 48% da amostragem.

 

Confira a marcas mais presentes na mente do consumidor:

1 – JBS

Maior companhia de proteína animal do mundo, a brasileira JBS é dona de cerca de 70 marcas, como Friboi, Seara, Swift, Doriana, Resende, Primor, MassaLeve, entre outras. A empresa opera em 15 países, onde estão cerca de 400 unidades de produção agroindustrial e distribuição. Em 2021, a empresa registrou receita líquida de R$ 350,7 bilhões, 29,8% acima do período anterior. Seu valor de mercado em agosto, na mais recente apresentação de desempenho financeiro, era de R$ 69,4 bilhões.

 

 

2 – Ambev

A brasileira Ambev, que pertence ao grupo Anheuser-Busch InBev, é a maior fabricante de cervejas do mundo. É dona de marcas como Antarctica, Brahma, Corona, Skol, Stella Artois, Budweiser, entre outras. Mas também processa produtos, como refrigerantes, sucos, chás, isotônicos, energéticos e águas. No ano passado, a receita líquida foi de R$ 72,9 bilhões, valor 24,8% acima de 2020.

 

3 – Friboi

A Friboi é uma das seis divisões operacionais da JBS. Nessa divisão também está a Swift. No ano passado, a receita líquida da divisão foi de R$ 14,1 bilhões, 10,8% acima de 2020. A Friboi tem 36 unidades de abate e processamento de carnes, com marcas como Friboi, Reserva Friboi, Maturatta Friboi, Do Chef Friboi, 1953 Friboi e Swift Black, entre outras. As demais cinco divisões da JBS são a JBS Beef North America, JBS USA Pork, Seara, JBS Austrália e PPC.

 

4 – Sadia

A marca Sadia pertence à BRF, que nasceu em 2010 com a fusão entre Perdigão e Sadia, duas empresas que nasceram nas décadas de 1930 e 1940, respectivamente. A marca Sadia, além do Brasil, é uma forte presença em países como Argentina, Hungria, Itália, Singapura, Hong Kong e países Árabes. No total, a BRF é dona de cerca de 30 marcas, incluindo também produtos veganos e plant based. Em 2021, a receita líquida foi de R$ 48,3 bilhões, valor 22,5% acima do ano anterior.

 

 

5 – Bunge

A multinacional norte-americana, com sede em St. Louis, Missouri, está há 117 anos no país. É uma das maiores em originação de grãos e em processamento de soja e trigo, com forte atuação no mercado B2B baseado em um portfólio de farinhas, pré-misturas, gorduras vegetais e óleos. Segundo a companhia, suas marcas estão presentes em cerca de 75% dos lares brasileiros. Em 2021, a receita global da Bunge foi de US$ 2,08 bilhões, quase duas vezes a receita de 2020, de US$ 1,14 bilhão.

 

6 – Embrapa

A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) não pode ser considerada uma produtora de alimentos, mas está na mente do brasileiro por conta do impacto social de suas pesquisas que geram valor. Em 2021, o lucro social da Embrapa foi calculado em R$ 81,56 bilhões, com base nos impactos das tecnologias que desenvolve e transfere à sociedade. Para cada real destinado à Embrapa, suas pesquisas geraram R$ 23,38 como retorno pelo capital investido em estudos de manejo agrossilvipastoril e correção de solos; fibras, oleaginosas e cereais; produção animal; frutos e castanhas; hortaliças, raízes e leguminosas; desenvolvimento de cultivares, além de sistemas de produção e serviços.

 

7 – Cargill

A norte-americana Cargill está em cerca de 70 países, com forte presença no Brasil. É uma das maiores tradings e também processadora de alimentos, como óleos vegetais, chocolates, atomatados, amidos e ingredientes, além de produtos cosméticos, nutrição animal e food service. Entre as marcas de consumo final estão Liza, Purilev, Pomarola, Mazola, Elefante, Tarantella, Pomodoro, entre outras. No ano passado, a receita líquida no Brasil foi de R$ 103 bilhões, 50% mais que em 2020.

 

 

8 – Seara

A brasileira Seara, criada em 1956, foi comprada pela JBS em 2013. Processa alimentos como frango, suínos, pescados, hambúrguer, frios, empanados, linguiças, pizzas, salsichas, batata, vegetais e pratos prontos, como lasanhas, quibe e outros. Em 2021, a receita líquida da Seara foi de R$ 36,5 bilhões, valor 36,6% acima do ano anterior.

 

9 – Nestlé

A multinacional suíça Nestlé está no Brasil desde 1876, quando trouxe ao país a sua farinha láctea importada. Mas foi a partir da década de 1920 que se consolidou, ao construir a primeira fábrica no interior de São Paulo. A empresa processa alimentos infantis, bebidas, biscoitos, cafés, cereais, chocolates, sorvetes e lácteos. No total, são cerca de 2.000 marcas de produtos para o consumo. Em 2021, a receita global da companhia cresceu 3,3%, com o registro de US$ 94,5 bilhões.

 

10 – Aurora

A Aurora Alimentos é uma cooperativa com unidades de produção nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.  Os cooperados, cerca de 100 mil produtores rurais, sendo a maior parte de pequeno e médio portes, têm criações de aves, suínos, vacas leiteiras e grãos. De suas agroindústria saem cerca de 800 produtos, como linguiças, salsichas, lácteos, pães, massas, vegetais, pescados, frios, cortes de bovinos, suínos e aves, mais refeições prontas e semiprontas. Em 2021, a receita da Aurora foi de R$ 19,4 bilhões (Forbes, 29/9/22)

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