Até o final do mês de outubro as mulheres que forem a Praça Alencastro irão se deparar com uma estrutura gigante, onde a Secretaria Municipal da Mulher, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, o Núcleo de Apoio a Primeira-Dama, ofertam gratuitamente atendimento médico, exames ginecológicos, além de um acolhimento para mulheres que estão vivendo dentro do ciclo de violência doméstica. Na noite de quarta-feira (19), o prefeito Emanuel Pinheiro e a primeira-dama de Cuiabá, Marcia Pinheiro, realizaram o lançamento oficial da estrutura de serviços.
De acordo com a secretária municipal da mulher, Cely Almeida, quando a primeira-dama Márcia Pinheiro solicitou o evento no centro da cidade, além de pensar na saúde da mulher, também destacou o quanto seria importante trazer para o centro da cidade o Espaço de Acolhimento da Mulher, que funciona no Hospital Municipal da Mulher (HMC). Ela ainda destaca que quando se fala em saúde da mulher, o outubro rosa, não tem que ser pensado também a saúde mental e muitas delas ainda vivem em um relacionamento abusivo e nem se quer sabem como fazer a denúncia.
“Teremos uma equipe para atender também aquelas mulheres que estão neste ciclo de violência e muitas vezes não sabem como sair. Vamos acolher essas mulheres e dar todo o encaminhamento para que ela possa sair desta situação”, explica.
Para a primeira-dama de Cuiabá, Marcia Pinheiro, garantir o suporte necessário é um dos principais desafios para possibilitar que as mulheres rompam com o ciclo de violência. Ela ressalta que quando foi criada esta pasta, o objetivo seria cuidar da saúde feminina, oferecer qualificação, tirá-las do ciclo de violência e desenvolver políticas públicas efetivas voltadas para as mulheres.
Queremos oferecer todo apoio para essas mulheres vítimas de violência doméstica. Com a implantação do Espaço de Acolhimento vimos que não é fácil cessar o ciclo da violência e o quanto é necessária a nossa secretaria. Por isso estamos oferecendo durante a ação os serviços psicológicos e de assistência social para podermos orientar todas que passam por esta situação”, afirma.
Segundo a coordenadora do Espaço de Acolhimento, Thayssa Ferraz, diariamente uma equipe psicossocial estará no evento para acompanhar todas as demandas e fazer os encaminhamentos necessários
“Às vezes as mulheres procuram esta ação para fazer os exames médicos e mediante a uma conversa acabam revelando que estão vivendo em um ciclo de violência, por isso estamos a postos para podermos receber toda demanda e fazer o encaminhamento tanto para psicólogos, como para a equipe de psiquiatra”, finaliza.
