Segundo o que o La Gazzetta dello Sport divulgou nessa última semana, a Red Bull-Ford não receberia o status de estreante da FIA em 2026, depois que várias equipes da Fórmula 1, lideradas pela Ferrari se opuseram a isso. O Motorsport.com, porém, agora contradiz essa informação, e afirma que a Red Bull irá obter o status de ‘estreante parcial’ em 2026.
Os regulamentos estabelecem que, para determinar se um fornecedor de motores é reconhecido como novo participante, a FIA divide o fabricante em três categorias: 40% para infraestrutura, 50% para o motor de combustão interna e 10% para o motor elétrico.
A Red Bull atende aos requisitos de infraestrutura e motor de combustão, pois a equipe está construindo uma fábrica completamente nova em Milton Keynes com seu projeto Red Bull Powertrains, e a partir de 2026, a equipe irá utilizar unidades de potência nas quais o motor de combustão é totalmente autodesenvolvido. De fato, a Red Bull Powertrains se concentrará inteiramente nisso, enquanto a Ford será responsável pela parte elétrica do motor.
No terceiro ponto, a FIA leva em consideração a experiência anterior do fabricante do motor com sistemas ERS na F1, e sua possível posse de propriedade intelectual recente. A Red Bull monta baterias para o motor Honda usado atualmente, e portanto, considera-se que a equipe já tenha conhecimento prévio da tecnologia, porém é a Ford que deve cuidar da parte elétrica.
Por esse motivo, a Red Bull-Ford receberá apenas o status de ‘estreante parcial’ na Fórmula 1, de acordo com o Motorsport.com. Como a Red Bull não deve receber o status de ‘estreante’, ela irá deixar de receber pouco mais de US$ 1,6 milhão em benefícios financeiros, que poderiam ser usados para desenvolvimento do motor.
Fonte: f1mania
